Por intermédio da Agência Terrasul/Pelotas a Guia de Turismo/CADASTUR Ana Paula Medeiros foi recomendada para guiar um grupo de professores e Funcionários da Escola Estadual Técnica Guaramano vindo da Cidade de Guarani das Missões / Empresa Colettotur.
Após o encontro com o grupo tivemos o início do City Tour Panorâmico e, no Centro da Cidade desembarcamos do ônibus e demos início então ao Projeto Palmilhar, bem no Centro Histórico, onde percorremos os principais pontos turísticos localizados no entorno da Praça Cel. Pedro Osório.
Foi na Catedral Metropolitana São Francisco de Paula que os turistas puderam conhecer mais de perto um pouco da história, bem como, apreciarem as belíssimas pinturas de Aldo Locatteli.
Em frente a Igreja conversamos um um pouco sobre esta localidade, assim como, observamos a casa onde residiu nossa "Miss Universo 1930" a Yolanda Pereira.
Seguindo nosso tour fomos para a "Casa das Sete Mulheres" - Charqueada São João - onde os turistas tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre a história da Princesa do Sul.
Ao visitarem a lojinha, alguns integrantes do Grupo tiraram uma foto com a tão dedicada "Evinha" que dentre tantas funções atua com o guiamento no interior/exterior da Casa.
Primeiramente houve uma palestra contando um pouco de como se deu o desenvolvimento econômico-social-cultural da Cidade, com uma abordagem que inclui a chegada de José Pinto Martins em torno de 1780...
No antigo salão dos Tropeiros, primeiro cômodo a "pisarem" puderam conhecer mais um pouco de história, observar quadros antigos e objetos dos mais variados os quais registram muitas histórias, digamos que a partir de 1810, quando seu antigo proprietário era o Antônio José Gonçalves Chaves.
Deste cômodo lá por volta de 1812, era possível observar o pátio e ver o charque secando nos varais... fruto do trabalho árduo dos escravos de sol a sol, de chibatadas, do sangue e suor dos africanos para a construção de uma fortuna para a elite Pelotense.
Também, os turistas, observaram objetos de lida diária dos escravos, na hora, da matança do gado, bem como, outros utilizados frequentemente nos castigos ...
Tente imaginar o interior da casa, pois não é permitido fotografar... Encontramos um belíssimo mobiliário do séc. XIX, objetos de de origem francesa, esculpidos em mármore, porcelana...
Já na visitação externa registramos o pátio interno da Charqueada, bem como, na parte de fora a famosa figueira que tem em torno de 500 anos!!! que conta uma lenda de arrepiar... e que no entorno de sua raiz há uma estrela de cinco pontas.
De um lado fotografamos em um bucólico alpendre onde os charqueadores descansavam e de outro a famosa senzala que somente a noite servia para os escravos descansarem, porém depois de uma jornada infinita a qual proporcionava as riquezas a partir da produção do Charque para "seu dono".
Ainda visualizamos uma bela arquitetura estilo colonial português da Charqueada, assim como, uma gruta onde os escravos tinham a oportunidade orar para seus "orixás".
A Charqueada São João está localizada às margens do Arroio Pelotas ( Patrimônio cultural do R.G.S.) a qual fez parte da riqueza oportunizada pela industria charqueadora.
O local por onde Gonçalves Chaves recepcionava os ilustres visitantes que chegavam em embarcações era por onde encontramos estes bambuzais. Nos sentimos ilustres como "Auguste Saint Hilarie", naturalista francês que visitou nossa Região.
Meio dia fomos para a famosa Praia do Laranjal onde apreciamos a bela paisagem num belíssimo dia ensolarado. Tempo livre para degustamos um delicioso almoço no Restaurante localizado na orla da Laguna... Aproveitar a sombra das figueiras.
Em torno de uma horinha de viagem chegamos em Rio Grande e um breve city tour panorâmico que se iniciou na Av. Itália, passando pelo Centro Histórico, chegando ao Distrito Industrial, bem como, ao nosso destino inesquecível: o passeio de vagonetas.
As meninas estavam bem ansiosas para o passeio. 1° não conseguiam imaginar o que era uma vagoneta, mesmo depois de várias explicações, 2° temiam cair, se apavoraram quando não viram um local para se segurarem, mas depois que subiram foi só alegria...
Ao final da tarde chegamos ao Museu Oceanográfico onde o Grupo pode apreciar um pouco sobre a vida no oceano, conhecer um pouco do que podemos encontrar no fundo do Mar através dos painéis, aquários...
Maquetes, cenários, como aqui vemos o albatroz, além de vários equipamentos utilizados em pesquisas oceanicas. Na parte externa fomos até o CRAM, vimos os pinguins, mas quem certamente roubou a cena foi o leão marinho
o Ipirelo, filho mais antigo deste espaço, que já habita há quase vinte anos sua morada no CRAM, estava o verdadeiro dono da paisagem o qual fascinou os turistas. Para sorte de todos já estava nos esperando fora d´água cheio de manha, a espreguiçar-se, fazendo muitas poses...
Check-in no hotel e noite livre e encerramento das atividades da Guia Anamed.
UM POUCO DE HISTÓRIA SOBRE A ESCOLA ONDE TRABALHAM OS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS
História - Fonte: site da Escola
Em 28 de janeiro de 1906 era fundada a Sociedade Religiosa Escolar Sociedade Nossa Senhora Czestochowska, com 50 sócios, com o objetivo de instruir os filhos de sócios dos deveres de bons cidadãos e colonos, promovendo a agricultura sistemática por meio de jornais, de agricultores, biblioteca análoga e conferências. Nos 2 lotes urbanos que adquiriram construíram três prédios: um com duas salas de aula e uma biblioteca, outro conhecido como República e servia como alojamento, o terceiro era conhecido como Chapeuzinho e servia de sede para encontros e reuniões sociais e culturais.
O primeiro professor contratado foi Francisco Moskala. As aulas iniciaram em 24.06.1906. No ano seguinte contava com 2 professores que ensinavam em Português e Polonês. A Sociedade não aceitava professores vindos de fora.
Desde então realizavam promoções para angariar fundos para adquirir o material de que precisavam, para ajudar as vítimas da fome na Polônia, para acolher os imigrantes que chegavam da Polônia e também para ajudar na construção da Escola das Irmãs, hoje Colégio São José.
Em 1931 passou a funcionar com sucesso a Escola Agrícola de Guarani das Missões, cujos idealizadores foram o professor Czeslaw Mariano Bienzako, o Padre Jan Wrobel e o Padre Vigário Edward Pinocy. Em seguida várias sociedades agrícolas se coligaram para formar a FEDERAÇÃO DAS SOCIEDADES AGRÍCOLAS NA REGIÃO MISSIONEIRA, pois entenderam tratar-se de excelente iniciativa e deram apoio financeiro para funda-la.
Em 1931 a denominação da Sociedade passa a ser Sociedade Escolar Agrícola Nossa Senhora ( Chapeuzinho ).
No final de outubro de 1938 chegou à Colônia Guarani o Professor Isidoro Isowski, natural de Bento Gonçalves. Em novembro toma as rédeas da Escola. A colônia polonesa passava por grande crise influenciada pela II Guerra Mundial, mas mesmo com um número pequeno de alunos o Chapeuzinho nunca fechou, porque o povo, apesar de pobre, tinha grande entusiasmo.
Em 1953 a denominação a Sociedade passa a ser SOCIEDADE ESCOLAR AGRÍCOLA GUARAMANO. Instala-se uma Comissão Pró-Ginásio com a finalidade de instituir o Ensino Secundário tão necessário para a vida moderna e progresso da comunidade.
No ano seguinte a Sociedade adquiriu, com a contribuição de cada sócio, uma área de 25 hectares de terra, onde hoje está localizada a granja da escola. Era uma exigência do governo para que a Escola fosse oficializada. Em 1956 foram tomadas as providências para entrar em funcionamento a Escola Secundária de Iniciação Agrícola. No ano seguinte, com 17 alunos, iniciou a 1ª série do curso Iniciação Agrícola, tendo como professor das disciplinas técnicas o agrotécnico Jaime Silveira Marques; de cultura geral o professor: Isidoro Osowski.
O primeiro professor contratado foi Francisco Moskala. As aulas iniciaram em 24.06.1906. No ano seguinte contava com 2 professores que ensinavam em Português e Polonês. A Sociedade não aceitava professores vindos de fora.
Desde então realizavam promoções para angariar fundos para adquirir o material de que precisavam, para ajudar as vítimas da fome na Polônia, para acolher os imigrantes que chegavam da Polônia e também para ajudar na construção da Escola das Irmãs, hoje Colégio São José.
Em 1931 passou a funcionar com sucesso a Escola Agrícola de Guarani das Missões, cujos idealizadores foram o professor Czeslaw Mariano Bienzako, o Padre Jan Wrobel e o Padre Vigário Edward Pinocy. Em seguida várias sociedades agrícolas se coligaram para formar a FEDERAÇÃO DAS SOCIEDADES AGRÍCOLAS NA REGIÃO MISSIONEIRA, pois entenderam tratar-se de excelente iniciativa e deram apoio financeiro para funda-la.
Em 1931 a denominação da Sociedade passa a ser Sociedade Escolar Agrícola Nossa Senhora ( Chapeuzinho ).
No final de outubro de 1938 chegou à Colônia Guarani o Professor Isidoro Isowski, natural de Bento Gonçalves. Em novembro toma as rédeas da Escola. A colônia polonesa passava por grande crise influenciada pela II Guerra Mundial, mas mesmo com um número pequeno de alunos o Chapeuzinho nunca fechou, porque o povo, apesar de pobre, tinha grande entusiasmo.
Em 1953 a denominação a Sociedade passa a ser SOCIEDADE ESCOLAR AGRÍCOLA GUARAMANO. Instala-se uma Comissão Pró-Ginásio com a finalidade de instituir o Ensino Secundário tão necessário para a vida moderna e progresso da comunidade.
No ano seguinte a Sociedade adquiriu, com a contribuição de cada sócio, uma área de 25 hectares de terra, onde hoje está localizada a granja da escola. Era uma exigência do governo para que a Escola fosse oficializada. Em 1956 foram tomadas as providências para entrar em funcionamento a Escola Secundária de Iniciação Agrícola. No ano seguinte, com 17 alunos, iniciou a 1ª série do curso Iniciação Agrícola, tendo como professor das disciplinas técnicas o agrotécnico Jaime Silveira Marques; de cultura geral o professor: Isidoro Osowski.
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